Ansiedade: o que é, principais sintomas e como controlar?

Se você está lidando com ansiedade de forma constante, sabe o quanto isso pode ser desgastante, afeta seu bem-estar, seu sono, suas relações e até sua capacidade de realizar tarefas cotidianas. 

Procurar um psicólogo online ou presencial pode ser o passo mais importante para retomar o domínio da sua vida com leveza!

O tratamento psicológico oferece um espaço seguro e sem julgamentos para explorar as causas da sua ansiedade e encontrar ferramentas eficazes para lidar com ela

Ao buscar ajuda profissional, você não está apenas enfrentando seus medos; está investindo na sua saúde mental e na qualidade de vida que você merece. Não precisa enfrentar isso sozinho, o apoio certo pode transformar sua realidade.

Podemos dizer que a ansiedade é uma emoção complexa, caracterizada por sentimentos intensos de tensão, pensamentos obsessivos ou preocupados, e alterações físicas, como o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial.

Segundo a Psicóloga Daniela Carneiro.

Homem com ansiedade.

Ela pode surgir em resposta a uma ampla gama de situações e é frequentemente acompanhada de um desconforto profundo que afeta tanto o corpo quanto a mente.

Embora muitas vezes confundida com o medo, a ansiedade é uma reação mais prolongada e difusa, focada no futuro e em ameaças incertas.

O medo, por sua vez, é uma resposta imediata e de curto prazo a um perigo específico e claramente identificável. Ambos, no entanto, podem impactar severamente a qualidade de vida das pessoas, criando um ciclo de sofrimento. 

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Se a ansiedade está afetando sua qualidade de vida, saiba que você não está sozinho. A terapia online oferece a conveniência de sessões no conforto da sua casa, com um acompanhamento especializado para ajudar a reduzir os sintomas e encontrar o equilíbrio emocional.

Lidando com a Ansiedade Existencial

A ansiedade existencial é um tema profundo e complexo que frequentemente surge em terapia. Ao enfrentá-la, é importante explorar os medos fundamentais que estão por trás desse tipo de angústia, como o medo da morte, o isolamento, a liberdade e a busca por significado.

  • Medo da Morte: A inevitabilidade da morte pode gerar um medo paralisante, levando as pessoas a questionarem o sentido da vida. Em terapia, discutir e confrontar esses medos de maneira aberta e segura pode trazer um certo alívio e ajudar a reduzir a ansiedade.
  • Liberdade: A liberdade, embora desejada, também traz uma carga de responsabilidade que pode gerar ansiedade. Decisões importantes sobre a vida podem se tornar opressivas. Os tratamentos com psicólogos e psiquiatras, podem ajudar a aliviar essa pressão, fornecendo um suporte necessário para enfrentar essa liberdade com mais confiança.
  • Isolamento: O medo de ficar sozinho ou de não ser compreendido é um dos principais fatores que contribuem para a ansiedade existencial. Atividades sociais e terapias de grupo podem ser uma saída para essas preocupações, permitindo que o indivíduo se sinta mais conectado e menos isolado em sua jornada pessoal.
  • Busca por Significado: A procura por um propósito na vida pode ser angustiante. A terapia pode ajudar as pessoas a explorar suas paixões e a desenvolver rotinas ou rituais que tragam um senso de direção e propósito, diminuindo assim a ansiedade relacionada à falta de significado.

Lidando com o Crítica Interno

Outro componente relevante da ansiedade é a “crítica interno” ou superego, uma voz interior frequentemente moldada pelas críticas que recebemos na infância. Esse crítico pode ser extremamente severo e implacável, alimentando a ansiedade com uma corrente constante de autocrítica e reprovação.

Homem se olhando no espelho.

Durante a terapia, aprender a identificar e desafiar essa voz pode ser transformador. Ao perceber a irracionalidade e a dureza dessa crítica interna, o paciente pode criar uma distância saudável entre seus pensamentos e sentimentos, substituindo essa autocrítica por ações e pensamentos mais positivos.

Sentimentos Reprimidos

A ansiedade também pode ser desencadeada pela repressão de emoções intensas, como raiva e frustração. Hoje reconhecemos que qualquer emoção forte, quando reprimida, pode gerar tensão interna que se manifesta como ansiedade.

Expressar essas emoções de maneira saudável, transformando-as em palavras e não em ações, é fundamental para aliviar essa tensão.

Em particular, ataques de pânico muitas vezes estão ligados à repressão de sentimentos profundos de raiva, que, se liberados de maneira adequada, podem reduzir significativamente os sintomas de ansiedade.

Ansiedade e Apego

As raízes da ansiedade muitas vezes remontam às primeiras experiências de vida, especialmente na relação com os cuidadores primários. Freud identificou três ansiedades centrais da infância: o medo de perder o cuidador, o medo de perder o amor do cuidador e o medo de não conseguir atrair a atenção do cuidador.

Essas ansiedades básicas podem influenciar profundamente a forma como nos relacionamos e como lidamos com a ansiedade na vida adulta. 

Ansiedade e Apego.

Por exemplo, um cuidador emocionalmente distante pode gerar um medo persistente de abandono, levando à formação de padrões de apego ansiosos que continuam a alimentar a ansiedade ao longo da vida.

Compreender e processar essas experiências na terapia pode ajudar a pessoa a fazer conexões importantes entre seu passado e seus sintomas atuais, facilitando a cura.

Situações que desencadeiam a Ansiedade

Diversas situações podem desencadear quadros de ansiedade, pois a singularidade é uma característica inerente à condição humana. Considere fazer uma autoavaliação em relação a algumas delas, como por exemplo:

  • Medo da Morte: Muitas pessoas convivem com uma preocupação constante sobre sua mortalidade, o que pode gerar ansiedade intensa. Esse medo, muitas vezes irracional, pode interferir na capacidade de viver o presente, já que a pessoa fica constantemente preocupada com o que virá.
  • Medo de perder pessoas queridas: O medo de perder pessoas queridas é uma fonte comum de ansiedade, especialmente para aqueles que vivem longe de suas famílias em outro país.
  • A distância física pode intensificar a sensação de vulnerabilidade e impotência, pois o contato imediato é limitado, o que aumenta a preocupação constante com a saúde e segurança dos entes queridos. Para brasileiros que moram no exterior, essa ansiedade pode ser ainda mais acentuada pela dificuldade de retornar rapidamente em casos de emergência.
  • O medo de não estar presente nos momentos importantes ou de não poder apoiar os familiares em situações de crise pode gerar uma angústia persistente, criando um ciclo de ansiedade difícil de romper.
  • Angústia sem causa aparente: Às vezes, a ansiedade se manifesta como uma angústia que parece não ter um motivo claro. Isso pode ser especialmente frustrante, pois a pessoa sente uma inquietação constante, mesmo sem identificar a fonte desse desconforto.
  • Medo de não dar conta: Em cenários de pressão, como no trabalho ou em relações pessoais, surge o medo de falhar ou de não ser capaz de lidar com as responsabilidades. Esse medo pode paralisar a pessoa e intensificar os sintomas de ansiedade.
  • Medo de sofrer: A ansiedade pode se manifestar como um medo contínuo de que algo ruim aconteça, resultando em uma constante antecipação de sofrimento ou dor emocional. Esse temor impede que a pessoa aproveite as experiências presentes por estar sempre à espera de um sofrimento futuro.
  • Medo de perder o controle: A ansiedade frequentemente está associada ao medo de perder o controle sobre si mesmo ou sobre a própria vida. Pensamentos de que algo inesperado pode acontecer ou de que a pessoa não será capaz de se controlar em certas situações geram um profundo mal-estar.
  • Medo de ficar sozinho: O medo da solidão é outra fonte de ansiedade. A pessoa pode sentir um medo irracional de ser abandonada ou de ficar sozinha, o que gera um sentimento de insegurança e a leva a evitar a independência emocional.
  • Dificuldades em lidar com mudanças: Mudanças na vida, sejam elas pequenas ou grandes, como um novo emprego, mudança de cidade ou término de um relacionamento, podem ser especialmente desafiadoras para quem sofre de ansiedade. O desconhecido desperta um medo intenso de não ser capaz de se adaptar.
  • Brasileiros que moram no exterior: Viver em outro país pode ser uma experiência enriquecedora, mas também pode gerar ansiedade. A saudade, a barreira da língua, a adaptação cultural e o medo de não se encaixar são fontes comuns de angústia para brasileiros que moram no exterior.
  • Casamento fracassado: O fim de um casamento pode ser devastador e gerar uma série de sentimentos negativos, como culpa, raiva e medo do futuro. A ansiedade pode aumentar à medida que a pessoa tenta lidar com a sensação de fracasso e a incerteza sobre o que virá a seguir.

Emoções associadas à Ansiedade

Raiva: A ansiedade pode gerar sentimentos intensos de raiva, especialmente quando a pessoa se sente impotente ou fora de controle. Esse sentimento pode ser direcionado tanto para si mesma quanto para os outros, o que frequentemente resulta em mais tensão nas relações interpessoais.

Culpa: Muitas vezes, quem sofre de ansiedade enfrenta uma sensação constante de culpa. Isso pode ocorrer por não conseguir atender às expectativas dos outros ou por não conseguir controlar suas próprias emoções. Esse sentimento de culpa pode alimentar um ciclo vicioso de autocobrança e angústia, tornando o quadro ainda mais difícil de superar.

A ansiedade, embora comum, pode ter um impacto profundo na vida de quem a enfrenta. Ela vai além de uma simples resposta ao medo, sendo uma reação complexa a uma variedade de medos e preocupações, muitas vezes difusos e difíceis de identificar.

Mulher triste sentada na beirada da cama.

Lidar com a ansiedade envolve não apenas reconhecer essas emoções, mas também compreender suas causas mais profundas e adotar estratégias eficazes para enfrentá-las. Seja por meio da terapia, mudanças no estilo de vida ou do apoio de amigos e familiares, é possível reduzir os efeitos da ansiedade e alcançar uma vida mais equilibrada e satisfatória.

Vivemos em uma época que muitos chamam de “Era da Ansiedade“, o que torna essencial que as pessoas se familiarizem com suas características pessoais, compreendam como enxergam o mundo e se posicionem frente aos desafios.

É fundamental entender seus próprios desejos e descobrir formas saudáveis de expressar emoções, de modo a evitar que elas se transformem em sintomas psicológicos relacionados à ansiedade.

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